As engenheiras agrônomas Priscila Miranda e Zilda Cristina desenvolveram uma pesquisa em Barra do Choça, no sudoeste baiano, sobre como as abelhas sem ferrão podem melhorar o plantio do morango. A ideia surgiu após as pesquisadoras identificarem a ausência de estudos sobre o uso das abelhas no cultivo de morango.
De acordo com a dupla, os morangos foram avaliados em dois momentos. Primeiro, em condição natural de plantio, depois com a introdução das abelhas das espécies conhecidas como Iraí e Jataí. O resultado é que tudo indica que a cultura do morango se beneficia com o serviço ecossistêmico prestado pelas abelhas, o que possibilita a recomendação de manejo dessas duas espécies de abelhas sem ferrão para suplementação da polinização em áreas de cultivo aberto.
O projeto conta com o apoio da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e do Sítio Muritiba. 
