OPERAÇÃO PETRUS❗ Polícia Civil prende 47 pessoas suspeitas de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Polícia Civil identificou que organização criminosa movimentou, aproximadamente, R$ 80 milhões em contas bancárias dos integrantes da quadrilha

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A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nas primeiras horas desta quinta-feira (20.fevereiro), a Operação Petrus, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados ao crime organizado. A ação é resultado de uma investigação conduzida pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), com o apoio dos departamentos de Polícia do Interior (Depin), de Inteligência Policial (DIP), e da 6ª COORPIN/Itabuna.

Com um efetivo de cerca de 400 servidores, a operação cumpre mandados de prisão e de busca domiciliar, expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Itabuna. Além da Bahia, os mandados estão sendo executados nos estados do Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina.

Até o momento, 47 pessoas foram presas e 78 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em todos os estados. Em Itabuna, um dos alvos foi preso em sua residência com R$ 10 mil em dinheiro. No Rio de Janeiro, as equipes localizaram um bunker em construção, que seria utilizado como rota de fuga e entrada de entorpecentes na região.

Também foram detidos líderes da organização criminosa e operadores financeiros que, mesmo escondidos em comunidades cariocas, mantinham o controle do tráfico na Bahia. Um casal foi preso em São Paulo. O homem é suspeito do homicídio de um delegado em Anagé (BA) e investigado por envolvimento em roubo a bancos e extorsão mediante sequestro. No conjunto Penal de Itabuna , foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e de prisão.

Durante as investigações, a Polícia Civil identificou que a organização criminosa movimentou, aproximadamente, R$ 80 milhões em contas bancárias de seus integrantes. Esses valores são provenientes de atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas e armas de fogo.

As diligências também apontaram que o grupo atuava de forma estruturada, com ramificações em todo o território baiano e em outros estados, sendo responsável pela distribuição de drogas e armas, além de lavagem de dinheiro para encobrir os lucros das atividades criminosas.

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