Ontem (30.março), o PT oficializou a aliança com o MDB ao anunciar o emedebista e presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Júnior, como candidato a vice-governador na chapa do pré-candidato Jerônimo Rodrigues. Durante o anúncio, Geraldo disparou: “Geddel [Vieira] tá aí ou não? Cadê ele? Chama ele aí!”. Foi então que alguns presentes responderam o questionamento: “Não! Ele saiu”.
Ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima e candidato a vice-governador Geraldo Júnior se cumprimentam durante anúncio da aliança entre PT e MDB.
Há quase cinco anos fora da política, ressurgiu o ex-ministro da Integração no governo Lula (PT), Geddel Vieira Lima (MDB). Em 2019, ele foi condenado a 14 anos e 10 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro depois que a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões de reais escondidos em caixas e malas em um apartamento de propriedade dele em Salvador. Já em fevereiro deste ano, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, concedeu liberdade condicional a Geddel por bom comportamento.
Senador Jaques Wagner, ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima e senador e candidato à reeleição, Otto Alencar.
Durante o anúncio da chapa majoritária do PT, o irmão de Geddel e ex-deputado federal, Lúcio Vieira Lima, discursou e falou sobre a aliança entre os partidos. Inclusive, tudo indica que a família Lima vai subir no mesmo palanque que o ex-presidente Lula na tentativa de conseguir a maior quantidade possível de votos para o petista na Bahia.
Será que a tática de união do Partido dos Trabalhadores está levando em consideração o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016 e as pilhas de dinheiro encontradas na residência de Geddel?
Diante dos fatos, será que a substituição do tripé PP-PT-PSD pelo MDB-PT-PSD vai valer a pena, ou melhor, o risco?
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