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Apesar dos dados desanimadores: o professor Leonardo Campos defende que as publicações impressas não terão fim, pois existem outras variáveis envolvidas no processo

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O mercado baiano foi surpreendido, neste mês de julho, com a notícia do encerramento das atividades da livraria Cultura em Salvador, retirando a loja por completo do estado. Isso aconteceu 10 meses depois da Livraria Saraiva também encerrar suas atividades na Bahia. Em contrapartida, a venda dos livros digitais, como e-books e audiolivros, dispararam em 2020.

De acordo com a Pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial Brasileiro, publicada no início do mês de julho, e coordenada pela Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, o faturamento das editoras que trabalham com a produção e vendas de e-books, audiolivros e outras plataformas digitais chegou a R$ 147 mi, em 2020. Esse dado representa 36% do crescimento do setor em relação ao mesmo período de 2019.

Para o professor do curso de Jornalismo da Rede UniFTC, Leonardo Campos, a tendência pela leitura em ferramentas digitais está relacionada ao desenvolvimento da tecnologia e à ampliação do mundo digital. “A digitalização tomou conta da vida das pessoas e das empresas. A tecnologia vem nos atualizando e demonstrando outras possibilidades de interação”, afirma o professor.

FUTURO DOS LIVROS IMPRESSOS
O fechamento das livrarias Saraiva e Cultura na Bahia, na verdade, reflete uma realidade que este modelo de negócio vem enfrentando no Brasil inteiro. De 2008 a 2018, de acordo com informações do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), houve uma redução de 25% neste nicho.

Para o professor outro fator importante que precisa ser levado em consideração é o fato de muitos leitores serem apegados ao tradicional. “Observem que para cada livro que sai em e-book, é produzida uma edição em capa dura. São questões complementares. Acho que um não vem para substituir o outro. Acredito que as lojas físicas continuarão a desempenhar um papel importante, apenas lançarão novos modelos de lojas e implementarão o comércio”, enfatiza Campos.

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Saiu concurso para o Colégio Naval, a instituição de ensino médio da Marinha localizada em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. São 129 vagas para rapazes com idades entre 15 anos e menos de 18 no dia 1º de janeiro de 2022, solteiros, com o nível fundamental completo ou terminando neste ano de 2021, entre outros requisitos.

Os alunos do CN realizam o ensino médio, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), e recebem também a Formação Militar Naval. O curso é totalmente gratuito e ao longo dos três anos os estudantes recebem uma remuneração mensal de R$ 1.398,30, sendo R$ 1.185 de soldo militar, R$ 154,05 de adicional militar e R$ 59,25 de adicional de compensação por disponibilidade militar, conforme legislação em vigor. Também recebem alimentação, uniforme, assistências médica, odontológica, psicológica, social e religiosa.

CONCURSO PARA O COLÉGIO NAVAL: PROVAS EM DOIS DIAS
O Concurso ocorre por meio de Prova Escrita Objetiva de Matemática e Inglês; Prova Escrita Objetiva de Estudos Sociais, Ciências e Português; Redação e Eventos Complementares (Inspeção de Saúde, Teste de Aptidão Física de Ingresso, Avaliação Psicológica, Verificação de Documentos e Procedimento de Heteroidentificação Complementar à Autodeclaração).

As provas serão realizadas em dois dias subsequentes. No primeiro dia, serão cobradas 40 questões distribuídas por Matemática (20) e Inglês (20), com duração de cinco horas. No segundo dia, serão aplicadas 50 questões distribuídas por Português (20), Ciências (18) e Estudos Sociais (12), além de uma redação, com duração total de quatro horas. Serão eliminados aqueles que obtiverem nota inferior a 50 pontos em um total de 100, em qualquer uma das disciplinas ou na redação.

Inscrições para o Colégio Naval: 26/06/2021 a 18/07/2021
Os interessados devem acessar o site, preencher o formulário online e pagar a taxa de R$90,00. 

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