Venezuelanos estão abrigados no antigo Colégio Antônio Carlos Magalhães, no Bairro Mangabinha

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A segunda reunião do Comitê Intersetorial de Refugiados discutiu as novas ações de acolhimento aos venezuelanos indígenas que chegaram a Itabuna em setembro do ano passado. No encontro realizado na última sexta-feira (19.janeiro), ficou definida a realização de mais visitas ao abrigamento dos refugiados no Bairro Mangabinha, diálogos com caciques, fiscalização nos semáforos para evitar que crianças peçam dinheiro e rondas para conter o uso de som abusivo.

Atualmente, Itabuna está acolhendo 52 venezuelanos indígenas Warao que chegaram à cidade em busca de melhores condições de vida. A atenção e a assistência do município incluem alimentação, acesso a atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, educação e moradia.

O Comitê Intersetorial de Refugiados também vai passar a ter o apoio do Conselho Tutelar e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), além da secretaria de Segurança e Ordem Pública e da Defensoria Pública do Estado.

47 venezuelanos desembarcaram em Itabuna ontem

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A secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza de Itabuna acolheu, provisoriamente, no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), um grupo de migrantes indígenas venezuelanos, que desembarcou na manhã de ontem (4.outubro) na rodoviária da cidade. Depois de assistidos por técnicos do Serviço Especializado em Abordagem Social, os estrangeiros foram levados para o Centro POP.

Na unidade, eles receberam acolhimento depois da triagem e foram encaminhados para higienização corporal. Além
disso, foram servidas refeições quentes e todos passaram por testagens para detecção da Covid-19.

Um total de 47 pessoas integram o grupo de migrantes venezuelanos, dos quais 29 são crianças e 18 adultos. Na triagem, foi detectado que muitos dos estrangeiros estão com a documentação de migração expirada, por isso, foi necessário acionar o núcleo local da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) para atuar junto à Defensoria Pública da União (DPU) e providenciar a regularização. Quanto às crianças sem certidão de nascimento, também foi pedida a atualização documental pela DPE-BA.

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