Caso trata do manejo das baronesas, que se acumulam nos pilares das pontes itabunenses e, quando são empurradas por máquinas, terminam descendo o rio e poluindo as praias ilheenses

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O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Itabuna, Júlio Gonçalves da Silva Júnior, deu sentença favorável ao Coletivo Preserva Ilhéus e condenou a prefeitura de Itabuna, o Governo da Bahia e a Companhia de Engenharia Rural, Hídrica e de Saneamento da Bahia. O caso trata do manejo das baronesas, que se acumulam nos pilares das pontes itabunenses e, quando são empurradas por máquinas, terminam descendo o rio e poluindo as praias ilheenses.

O juiz proibiu que a prefeitura empurre as macrófitas rio abaixo e ordenou que, em 90 dias, seja elaborado um Plano Municipal de Manejo de Macrófitas Aquáticas. A CERB tem o mesmo prazo para elaboração do Plano de Manejo de Flora Aquática na Barragem do Rio Colônia, para fazer a imediata contenção e remoção das macrófitas já existentes na barragem e divulgação semestral de relatório sobre o material removido da barragem e sua destinação.

Já o Estado da Bahia tem 180 dias para implementar as ações previstas no Plano Estratégico de Revitalização da Bacia do Rio Cachoeira, exercer efetivamente seu poder de polícia ambiental, prestar apoio técnico e financeiro aos municípios da Bacia do Rio Cachoeira para implementação de sistemas adequados de tratamento de esgotos e gestão de resíduos sólidos.

Os três réus têm 120 dias para elaboração de Plano Integrado de Gestão de Macrófitas Aquáticas da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, contemplando ações coordenadas de prevenção, controle e manejo. Eles estão condenados ao pagamento de indenização, por danos morais coletivos, no valor de R$ 300 mil para projetos de recuperação ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira.

Também foram estabelecidas multas diárias pela não execução das medidas, mas ainda cabe aplicação de recursos.

Empresa está com atividades paralisadas até que seja regularizada a recolocação do Filtro Manga

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Depois que a prefeitura de Itabuna recebeu uma denúncia sobre poluição atmosférica, os fiscais do Departamento de Meio Ambiente da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente autuaram a empresa Topo Engenharia e Instalações Ltda. A autuação foi por poluição atmosférica e procedimentos administrativos foram adotados.

De acordo com a prefeitura, a empresa descumpriu a Política Municipal de Meio Ambiente no enquadramento das atividades por tipologia e porte de empreendimentos sujeitos a licenciamento ambiental, principalmente considerados efetiva ou potencialmente causadores de poluição e degradação. Para exercer a atividade de produção de concreto asfáltico, a empresa foi notificada a instalar Filtro Manga, que é responsável pela filtração por meio da retenção mecânica de partículas.

Nesta semana, a equipe da prefeitura esteve no local e determinou a paralisação das atividades da empresa até que haja a regularização e recolocação do Filtro Manga.

 

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