Campanha Outubro Rosa relembra importância do diagnóstico e tratamento precoces em busca da cura

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A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresentou a atualização do Painel do Câncer de Mama entre as mulheres baianas. O câncer de mama é um problema de grande relevância para a saúde pública, pois é a principal causa de morte entre as mulheres entre todos os tipos de neoplasias malignas.

As principais informações do painel apontam que, em 2023, foram estimados 4.320 novos casos de câncer de mama na Bahia. Isso equivalia a uma taxa de incidência de 43,8 novos casos a cada 100 mil baianas. Mesmo com a alta incidência, a taxa de mortalidade era reduzida quando comparada à taxa de incidência para novos casos: em 2023, aproximadamente, 17 mulheres a cada 100 mil baianas morreram em decorrência do câncer de mama, mas essa taxa é crescente no decorrer dos últimos anos.

Vale destacar que, mesmo representando uma parcela significativa dos óbitos por neoplasias de mulheres, o câncer de mama tinha baixa participação nas internações hospitalares do SUS Bahia. Em 2023, menos de 1% das internações de mulheres no SUS foram em decorrência desse tipo de neoplasia maligna. Neste mesmo ano, em média, as mulheres passavam 3,6 dias internadas no SUS e a cada 1.000 internações no SUS, em decorrência do câncer de mama, 8,5 delas vieram a óbito.

No Brasil, a incidência e a mortalidade por câncer de mama estão em ascendência desde os anos 1960. Apenas em 2023, o câncer de mama foi responsável por 16,7% das mortes de todas as mulheres que vieram a óbito por algum tipo de câncer. O problema se agrava quando são consideradas as mulheres acima dos 50 anos, faixa etária em que aumentam o risco e a incidência para esse tipo de morte.

Nesse contexto, a campanha do Outubro Rosa tem uma relevância significativa na difusão de informações sobre este tipo de neoplasia maligna, destacando, sobretudo a necessidade do diagnóstico precoce como estratégia para controle dessa doença. Entre as estratégias adotadas, a mamografia assume um papel de relevância por ser considerado o principal método para detecção da doença e com larga oferta no Sistema Único de Saúde (SUS).

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