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O prefeito da capital mineira diz que vai esperar a decisão da ciência sobre a eventual desobrigação do uso de proteção facial em espaços públicos. “Chega de empilhar caixões”, disse

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O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), vai seguir as diretrizes de especialistas para definir o momento em que o uso de máscaras de proteção contra a covid-19 poderá ser flexibilizado nos espaços públicos. “Temos obrigação de proteger o povo, o povo que me elegeu”, disse em entrevista ao jornal Estado de Minas.

A decisão se baseia na experiência dos países europeus, disse, lembrando que muitos relaxaram restrições para conter a covid-19, mas logo precisaram endurecê-las novamente. “Para quê esperar uma nova onda, ir gente para o hospital, fazer acontecer para voltar com máscara? Vão empilhar mais caixão? Chega de empilhar caixão”, disse Kalil.

Em Belo Horizonte, a lei que estabelece uso obrigatório da proteção facial em espaços abertos vale desde 22 de abril do ano passado. Depois, em julho, passou a vigorar aditivo que estabelece multa de R$ 100 aos descumpridores da norma.

O mais recente boletim do coronavírus na capital mineira aponta que a ocupação de leitos de enfermaria subiu ao nível de alerta. As vagas preenchidas são 50,4%. A ocupação de leitos de terapia intensiva está em 43,5%. Sob controle, a taxa de transmissão da doença permaneceu em 0,95% pelo terceiro dia seguido, o que significa que 100 pessoas podem transmitir o vírus da covid-19 para outras 95 pessoas.

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