Clínica odontológica clandestina foi interditada por fiscais do CRO e da Vigilância Sanitária

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Na manhã desta terça-feira (27.agosto), a Polícia Civil de Vitória da Conquista deflagrou a Operação Criminalis Praxi em um consultório odontológico clandestino localizado no centro da cidade. A diligência foi acompanhada por peritos do Departamento de Polícia Técnica, representantes do Conselho Regional de Odontologia da Bahia e da Vigilância Sanitária.

Quando as equipes chegaram ao local, identificaram diversos produtos odontológicos com validade expirada e instrumentais odontológicos sem a devida esterilização. A Vigilância Sanitária certificou que o local não possui licença sanitária e a área de atendimento encontrava-se insalubre.

O fiscal do CRO-BA certificou que o suspeito não possui registro no CRO, ou seja, não é habilitado para exercer a profissão de dentista e/ou técnico em prótese dentária. Ele foi preso em flagrante delito por exercício ilegal da profissão, além do crime de utilização de produto destinado para fins terapêuticos ou medicinais sem registro na vigilância.

Tanto os inspetores da Vigilância Sanitária quanto o fiscal do CRO-BA lacraram e interditaram o local, que poderá ser utilizado somente após autorização desses órgãos fiscalizatórios.

A investigações foram iniciadas pela polícia em junho deste ano depois que uma paciente do falso dentista esteve na delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra ele. Segundo a paciente, após realizar um procedimento no consultório, ela teve várias complicações e chegou a ficar hospitalizada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A mulher afirma que ficou internada durante quase 40 dias e precisou realizar uma traqueostomia durante a internação.

📷 Divulgação Polícia Civil

Homem usava CRO de profissional de Brasília para atuar na Bahia

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Depois de receber uma denúncia sobre um homem que estaria atuando, ilegalmente, como cirurgião-dentista em Porto Seguro, membros do Conselho Regional de Odontologia foram até a clínica onde ele trabalhava para averiguar a situação. Após conduzi-lo à delegacia, a polícia descobriu que ele utilizava o registro profissional de uma pessoa de Brasília.

Nas redes sociais, o falso dentista mostrava o dia a dia da profissão e, inclusive, exibia os inúmeros procedimentos realizados nos pacientes. A proprietária da clínica onde ele atuava disse que foi enganada pelo homem, que alegou que havia se formado na capital federal e que, atualmente, fazia uma especialização em Dentística.

Como não houve flagrante, o homem foi liberado após ser ouvido pela autoridade policial. Agora, ele vai responder em liberdade pelos crimes de falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. Pacientes atendidos pelo falso dentista estão sendo identificados para a adoção de medidas administrativas.

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