Gusmão se negou a pagar indenização e fazer retratação pública durante audiência de conciliação

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O experiente jornalista Emílio Gusmão denunciou estar sendo vítima de assédio judicial por parte do time Barcelona de Ilhéus. Tudo começou em julho do ano passado, quando Gusmão publicou uma matéria sobre a intenção do presidente do clube em reunir falsos torcedores para promover bagunça no estádio durante a partida entre o Grapiúna e o Colo-Colo.

Gusmão alega que publicou a reportagem baseado nos prints de conversas do presidente do clube no aplicativo WhatsApp, mas, logo em seguida, foi notificado judicialmente. Na ação, foi pedido, além da indenização, a quebra do sigilo telefônico do profissional.

No fim do ano passado, aconteceu a audiência de conciliação e, na ocasião, a advogada da parte autora propôs que Gusmão pagasse o valor de R$ 10 mil e se retratasse publicamente, mas o jornalista não aceitou o acordo.

O Sinjorba, que acompanha o caso desde o início, disse que ‘’o assédio judicial tem sido uma forma de intimidação contra os jornalistas por parte daqueles que não conseguem conviver com a democracia, que tem a imprensa livre como um dos seus pilares’’. O sindicato informou que vai continuar acompanhar o caso e incluí-lo no rol das situações que são monitoradas pela Rede de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa.

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