Cidades de Prado, Pedrão e Pindobaçu lideram lista de infecções no estado

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Dados do Ministério da Saúde apontam que a Bahia tem o maior número de casos confirmados de catapora em todo o Brasil em 2024. Entre janeiro e 21 de agosto, foram 482 ocorrências registradas e as cidades de Prado, Pedrão e Pindobaçu lideram a lista de infecções.

Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), a maior incidência tem sido em bebês menores de um ano de idade, uma média de 26,2 casos para cada 100 mil habitantes e em crianças de 1 a 4 anos, com 15,5 confirmações para cada 100 mil habitantes.

A catapora tem o nome científico de Varicela, é provocada pelo vírus Varicela-Zoster e é mais comum em crianças. A doença é altamente contagiosa e pode provocar sintomas como manchas vermelhas e bolhas no corpo, mal-estar, cansaço, dor de cabeça, perda de apetite e febre baixa.

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Até o dia 12 de agosto, foram notificados 443 casos de catapora na Bahia

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Diante do aumento de casos de catapora nas unidades escolares de alguns municípios da Bahia, a secretaria estadual de Saúde emitiu um alerta para as medidas que devem ser tomadas para prevenir e controlar a doença. O documento aponta que a rede de saúde deve fazer notificação imediata de casos suspeitos de varicela às autoridades sanitárias.

Dentre as medidas que devem ser adotadas, estão a permanência no domicílio até que as lesões evoluam para crosta, bloqueio vacinal que deve abranger os contatos de casos suspeitos ou confirmados de varicela em creches, escolas, ambientes hospitalares e comunidades indígenas, intensificação da vacinação de rotina e monitoramento do aparecimento de casos novos.

De acordo com o alerta, não há indicação de suspensão de atividades escolares, mas devem ser adotadas medidas específicas para as crianças que tenham tido contato com casos suspeitos e confirmados.

Até o dia 12 de agosto deste ano, foram notificados 443 casos de catapora, com coeficiente de incidência de 3,0 casos/100.000 habitantes no estado da Bahia. O maior coeficiente de incidência foi entre crianças menores de 1 ano de idade (16,19 casos/100.000 hab), seguido da faixa de 1 a 4 anos (8,69 casos/100.000 hab.).

📷 Foto de Paula Fróes

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