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Nova espécie foi encontrada em Wenceslau Guimarães, no extremo sul baiano

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Os pesquisadores do Laboratório de Herpetologia Tropical da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) descobriram uma nova espécie de pererequinha-de-bromélia na Estação Ecológica Wenceslau Guimarães e a batizaram de Phyllodytes iuna. O nome da espécie presta homenagem à Capoeira já que, na roda de capoeira regional, o toque de “Iúna” é executado para a formatura de alunos graduados ou é reservado para o jogo de professores e mestres.

Com essa homenagem, os autores celebram o rico legado afro-brasileiro deixado pelos mestres da Capoeira na resistência, consolidação e perpetuação dessa arte marcial.

Os girinos de algumas espécies de pererequinhas-de-bromélia prestam um serviço ecossistêmico importante porque se alimentam de larvas de mosquito que são potenciais transmissores de doenças como dengue, zika e chikungunya. A Phyllodytes iuna é a décima sexta espécie do gênero Phyllodytes no Brasil e a sétima endêmica da Bahia.

📷 Foto de Marcos Vila Nova

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