Após o Partido dos Trabalhadores (PT) anunciar sua predileção pelo senador e ex-governador Jaques Wagner (PT) como candidato ao governo do estado nas próximas eleições, o PSD abriu a possibilidade de lançar um nome próprio para a disputa.
O senador Ângelo Coronel (PSD-BA) viu a indicação de Wagner com anormalidade e afirmou: “Defendo candidatura própria, e respeito os que defendem a do seu partido. Faz parte do jogo democrático. (Agora), a história mostra que existem ciclos na vida pública. Ninguém deve se achar eternamente dono do povo”, disse em entrevista à Tribuna da Bahia.
O nome Wagner como candidato da sigla ao governo do estado se trata de uma movimentação para demarcar lugar diante dos avanços do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que também pretende lançar-se ao pleito em 2022.
O presidente estadual do PT, Éden Valadares, saiu em defesa da candidatura do senador. “Wagner é o que mais agrega e o que tem melhor capacidade de dialogar com o conjunto da sociedade baiana, do empresariado aos movimentos sociais, da indústria ao agricultor familiar. Sob a condução do governador Rui Costa, acreditamos na força e na unidade do nosso campo político, e avaliamos que o melhor candidato para representar esse projeto, sem sombra de dúvidas, é Jaques Wagner”, disse Éden.