CRESCIMENTO❗ Mineração baiana cresceu 31% no primeiro semestre e movimentou R$ 6,7 bilhões

Resultado representa alta de 31% em relação ao mesmo período de 2024

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De acordo com o Sumário Mineral divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) atingiu R$ 6,7 bilhões entre janeiro e junho, o maior valor dos últimos três anos. O resultado representa uma alta de 31% em relação ao mesmo período de 2024, quando o setor movimentou R$ 5,1 bilhões, e de 27,6% na comparação com 2023, que registrou R$ 5,25 bilhões.

A intensificação das exportações de bens minerais que somaram 754,48 milhões de dólares explica parte do desempenho positivo. O ouro foi o principal bem exportado, com 444,81 milhões de dólares movimentados no semestre, alta de 36% sobre 2024 e 56% acima do valor alcançado em 2023. No período, também se destacaram os embarques de níquel (US$ 101,15 mi), cobre (US$ 109,80 mi), magnesita (US$ 33,44 mi) e vanádio (US$ 25,87 mi).

O emprego formal nas atividades de extração de minerais metálicos, não metálicos e de apoio, exceto petróleo e gás, também seguiu tendência de crescimento. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), alcançou 16.191 postos em maio de 2025. Esse número representa um aumento em relação aos 15.592 empregos registrados no mesmo mês de 2024 e aos 14.790 contabilizados em maio de 2023.

Outro indicador relevante foi a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). No mês de junho, a Bahia arrecadou R$ 18,5 milhões. Desse total, R$ 1,85 milhão (10%) foi destinado à União, R$ 2,78 milhões (15%) ao estado, R$ 2,78 milhões (15%) aos municípios impactados pela atividade minerária e R$ 11,1 milhões (60%) aos municípios produtores.

📷 Divulgação Atlantic Nickel

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