A Polícia Civil da Bahia deflagrou hoje (6.dezembro) a primeira fase da Operação Sucata Invisível, investigação realizada pelo Núcleo de Repressão ao Crime Organizado de Vitória da Conquista dentro das ações de combate à fraude fiscal. O cumprimento de mandados judiciais em depósitos de sucata, além de residências de responsáveis em Jequié e Ipiaú, traz à tona irregularidades na comercialização do material, que podem ter gerado um prejuízo avaliado em pelo menos R$ 2 milhões.
A investigação, desenvolvida pelos delegados, investigadores e escrivães do DRACO com a participação efetiva da Secretaria Estadual da Fazenda e dos peritos do Departamento de Polícia Técnica na análise de documentos e dispositivos apreendidos, identificou um esquema de venda de sucatas sem o devido recolhimento de impostos, o que configura crime contra a ordem tributária.
Tudo começou com a apreensão de uma carga de cobre, ferro e outros materiais, avaliada em R$ 60 mil e cujo imposto de 12% foi solenemente sonegado. Com mais de uma década de atuação, uma das empresas investigadas declarou o total de 17 reais em impostos. Além disso, pelo menos 10 pessoas trabalhavam nos depósitos e escritórios sem registro trabalhista, o que vai ser oficiado ao Ministério do Trabalho para a adoção das medidas cabíveis.