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O trabalho realizado pela Asdita (Associação dos Diabéticos de Itabuna) foi destacado em sessão especial com a presença de fundadores, voluntários e pacientes. Primeira presidente da entidade, a médica endocrinologista Marluce Leão trouxe uma retrospectiva da trajetória que completará 37 anos em dezembro.

Entre as atividades antes oferecidas ao longo da semana, educação física para diabéticos, palestras, além do atendimento com endocrinologista, nutricionista e exame do pé diabético. “Mudamos a realidade da assistência ao diabético em Itabuna; mostramos as necessidades do diabético à sociedade e modificamos a visão”, avaliou.

Com a pandemia e a falta de recursos, porém, parte das atividades foi interrompida e o cenário é de apreensão. “No momento, a gente não tem ajuda de ninguém. Estamos precisando de novas parcerias, de ajuda para manter a Asdita em condições de trabalho”, afirmou a atual presidente, Regina Brito.

O bioquímico Ary Paranhos completa o time de fundadores junto com Dr. Carlos Mattedi (in memoriam) e a nutricionista Maria Lúcia Azevedo. “Vemos a Asdita com dificuldade, porque depende de recursos humanos e recursos financeiros. Se deixa de existir, a falta vai ser muito grande, porque ela faz um trabalho diário”, conclamou.

A bioquímica e farmacêutica Kellen Veruska Santana, que já foi presidente da Associação, lembra que ter aderido à causa desde quando a filha dela foi diagnosticada com diabetes quando tinha apenas um ano de idade. Hoje, ela tem 26. “Aprendi na Asdita a como lidar com o diabetes; é necessário que o poder público entenda a importância. Doença não escolhe classe social nem idade”, acrescentou.

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