O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido feito pelo ex-governador do estado, Wilson Witzel, para suspender a condenação imposta pelo Tribunal Especial Misto e retornar ao cargo. O juiz nem chegou a analisar o mérito por considerar extinto, ou seja, foi apresentado fora do prazo previsto na legislação.
No pedido, a defesa do ex-governador alegava suspeição e incompetência do juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas. O juiz foi afastado da condução de processos investigatórios que levaram ao impeachment de Wiltzel, no entanto, o desembargador entendeu que não houve violação aos paradigmas de controles.
Em abril do ano passado, o ex-governador foi acusado de corrupção na área da saúde no combate à pandemia da Covid-19. Além de ser retirado do cargo de governador do Rio após o Tribunal Misto votar pela condenação por 10 votos a 0, ele perdeu os poderes políticos por cinco anos.